Pedestres preferem atravessar rodovia em meio aos
carros.
Medo é causado pela falta de iluminação e constantes assaltos na área.
As péssimas condições das passarelas na rodovia BR-316, em Ananindeua,
Região Metropolitana de Belém, faz com que pedestres se arrisquem a atravessar a
rodovia em meio aos carros.Medo é causado pela falta de iluminação e constantes assaltos na área.
No km 5, próximo à entrada no conjunto Águas Lindas, além da
grande quantidade de lixo, a passarela é completamente escura. As luminárias
estão todas danificadas. O problema também se repete na passarela no km 3,
próximo a uma universidade particular, onde apenas algumas luzes funcionam, mas
não todos os dias.
O chefe de segurança José Oliveira trabalha em frente a uma
destas passarelas há mais de 10 anos, e conta que os assaltos no local são
constantes. “Quando dá 23h, a hora que a gente sai, eu e outros colegas não
usamos a passarela. A gente prefere correr o risco de atravessar a BR, para não
correr o risco de ser assaltado em cima da passarela”, comenta.
Em outro ponto, em frente ao Ministério Público,
aparentemente nenhuma das luminárias está quebrada, mas nenhuma delas funciona.
Durante uma hora, a única pessoa que se arriscou a subir na passarela usou o
lugar apenas como banheiro.
No último dia 16 de janeiro, o caso foi mostrado pela TV
Liberal. Na época, a prefeitura
de Ananindeua informou que a fiação elétrica das luminárias tinham sido
furtadas, e que faria um levantamento de custo para recompor a iluminação em
até 30 dias. Mais de três meses depois, nada foi feito e o problema ainda
continua.
“É muito perigoso e a gente vê que as vezes passam umas
pessoas suspeitas e a gente fica até com medo de atravessar [a passarela].
Minha mãe já foi assaltada aqui em um horário que não era tão tarde, era início
de noite”, relata o estudante Renato Fassi.
A Secretaria de Saneamento de Ananindeua (Sesan) informou
que até o final da tarde desta terça-feira (23) vai enviar uma equipe para
fazer a limpeza nas passarelas. Sobre a falta de iluminação nos locais, a
Secretaria disse que no máximo em 10 dias, o problema estará resolvido em todos
os três locais visitados.
F o n t e
http://g1.globo.com/pa/
Nenhum comentário:
Postar um comentário