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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Alimentos que queimam gordura corporal Belém, Pará


Conheça quais são os cinco aliados da boa forma. O chocolate está incluso nessa lista e possui efeito antioxidante. O artigo explica quais são os agentes que ajudam o metabolismo a queimar gordura.

Cinco aliados da boa forma.Muita gente já conhece a nutrição funcional e a usa no seudia-a-dia. Os alimentos considerados funcionais agem como remédios para algunse veneno para outros, por isso a importância da análise com uma especialistaantes. Esses verdadeiros achados não têm contra indicação e promovem uma queimade gordura de forma natural. Veja abaixo como eles agem no seu organismo.Peras - Lote sua fruteira de peras se quer perder peso . É oque dizem estudos feitos na Universidade do Rio de Janeiro. No estudo, que foipublicado na revista Nutrition (EUA), mulheres que comeram três peras por dia,ingeriram menos que o total de calorias diárias permitidas, e perderam maispeso do que as que não comeram a fruta. Ricas em fibras, as peras ajudam apessoa a sentir saciada, o que evita que a mesma coma demais nas refeiçõesprincipais. Uma pêra antes da refeição ajuda a amenizar a fome de leão, porémdeixe a casca! A maior parte da fibra esta lá.Grapefruit ou Toranja -De acordo compesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, EUA a ingestão de meia toranjaantes de cada refeição pode lhe ajudar a perder peso - até um quilo por semana-mesmo se você não mudar mais nada em sua dieta. Os autores do estudo dizem queum composto da fruta ajuda a regular a insulina, hormônio que armazena gordura.Como comer? -Casca e polpa.Cortadas em pedaços, as adicione à salada de espinafres. É também bomacompanhamento para camarão ou simplesmente descascadas, cortadas em tiras.Amêndoas - Comer um punhado de amêndoas pordia, juntamente com uma dieta saudável, poderá ajudá-lo a secar gordura, sugerepesquisa publicada no International Journal of Obesity, EUA. Uma dieta-estudopediu aos participantes que ingerissem amêndoas diariamente durante seis meses.O resultado: perderam 18% da sua gordura corporal. Os que seguiram uma dietacom a mesma quantidade de calorias e de proteínas, mas sem amêndoas, e comcarboidratos complexos (como bolachas de trigo) perderam apenas 11%. Como comer? - Ótimas para deixar na sua mesa parapequenos lanches ou picadas e adicionadas à iogurtes e/ou vitaminados.Chocolate - Quem resiste a um bom chocolate?O chocolate amargo - e outros alimentos ricos em antioxidantes - podem ajudar aevitar a acumulo de gordura nas células do corpo, precursor para doençascardíacas e obesidade, segundo a nova pesquisa de Taiwan, publicada no Journalof Agriculture and Food Chemistry.Como comer? - Derreta meia barra de chocolate escuro no microondas por 30segundos e espalhe em frutas de sua preferência.Feijão branco - Eles sãocarregados de amido resistente, um poderoso queimador de gordura (meia xícaratem quase 10 gramasde amido resistente). Se você comer feijão branco com outros alimentos ricos emamido resistente, na mesma refeição, você pode queimar 25% mais gordura do quede outra forma, segundo pesquisadores da Universidade do Colorado, EUA. Como comer? - Em saladas: comcebola, alho e azeite. Adicione duas latas de feijão escorrido, misture e sirva.
f o n t e :http://local.artigosinformativos.com.br/Alimentos_que_queimam_gordura_corporal_Belem_Para-r1163962-Belem_PA.html

quarta-feira, 4 de abril de 2012

ARROGÂNCIA E PREPOTÊNCIA dificultam relações afetivas

Comportamento negativoFalar sobre prepotência e arrogância é
embaraçoso. Comportamentos considerados negativos, infelizmente ainda estão
muito ativos. Allan Kardec disse certa vez que “tais características são chagas
espirituais ligadas ao orgulho, mas passíveis da cura libertadora no caso de se
querer estabelecer sob as promessas da palavra e do exemplo de Jesus”. O que
confirma o valor e poder das palavras. Ao explicar os dois comportamentos,
especialistas afirmam que é comum confundi-los, pois ambos estão entrelaçados e
ligados a outros sentimentos também negativos, como a vaidade. “Em ambos, o
indivíduo acaba por ter um difícil relacionamento interpessoal, pois apresenta
tanto apego às suas convicções que acaba por perder o senso da realidade,
mantendo uma postura imponente, com negação de sentimentos, desprezo aos
esforços alheios, e afinal, sente-se sempre auto-suficiente nas suas decisões”,
afirma a psicóloga clínica Claudia Ribeiro Rodrigues.Mas antes de pensar
o que seria uma pessoa arrogante ou prepotente é fundamental dizer que estas
definições dão algumas pistas de como uma pessoa não deve se comportar e a
origem errada destes padrões. Para a psicologia, quando se fala em arrogância e
prepotência deve-se pensar no conjunto de reações que define como tal. “Assim, é
possível focar nosso olhar no processo pelo qual a pessoa passa, entendendo a
importância de que se considere estas atitudes pelos seus resultados”, afirma
Fernando Cassas, psicólogo do Núcleo Paradigma, mestre em psicologia pela PUC/SP
e professor da Faculdade FTS. Para entender melhor o efeito dos atos, Cassas
explica que a prepotência se refere a uma pessoa que conta vantagem daquilo que
possui, que conta características suas de uma maneira exacerbada, e fala sempre
para as pessoas das suas conquistas e vitórias. Já a arrogância está ligada a
alguém que se comporta de uma forma autoritária e despótica. “Uma pessoa que
abusa da situação na qual está inserida de maneira a criar uma relação de
inimizade com as pessoas ao seu redor”, diz Cassas. Em muitos casos, as
duas formas podem coexistir na mesma pessoa. O que diferencia é a questão do
poder. Há pessoas arrogantes que não são necessariamente prepotentes, não tentam impor ao outro sua maneira de ser ou de
agir, nem regra alguma, porque não têm poder na relação. “Ambas podem ter a ver,
no fundo, com um sentimento de que não se é tão bom assim como pessoa, apesar
das aparências serem ao contrário. Enfim, pode ser uma atitude defensiva que, no
fundo, esconde um grande complexo de inferioridade”, explica Thays Babo,
psicóloga clínica, mestre em psicologia pela PUC-Rio e pós-graduanda em
psicologia junguiana pelo IBMR. Mas você pode se perguntar: Por que algumas
pessoas escolhem tais características e comportamentos? A psicóloga Thays afirma
que nem sempre é uma escolha consciente. Muitas vezes é um padrão familiar, que
se relaciona assim com o mundo, e a pessoa copiou porque funcionava. Pode também
estar relacionado com a impressão de ser superior aos demais. “Nem sempre estará
ligado à capacidade econômica, pode ser uma arrogância intelectual ou estética”, afirma.Thays explica
também que decididamente, não é uma escolha saudável, e pode, na verdade, ser
uma maneira de defesa, no fundo, nem acreditando que seja melhor do que os
demais, mas funciona como uma couraça para que seja inatingível e não entre em
contato com sua própria inferioridade. “Muitas vezes, a pessoa tem ganhos
secundários, a curto prazo, com este modo de ser e segue assim, enquanto não for
ameaçada.” Baseada nestas informações, a psicóloga Claudia Rodrigues faz um
alerta: “Tanto a arrogância como a prepotência são consideradas defesas para
camuflar uma insegurança, mas ao sentir-se mais seguro, essas defesas se
diluem.” Mudança de comportamento aflora felicidadeO problema maior de ser prepotente
ou arrogante são as conseqüências causadas na estrutura emocional. “Essas
pessoas acabam por desenvolver um sofrimento mental devido à busca incessante,
sempre tentando superar seus limites, exigindo de si mais do que conseguem e
sentindo-se responsáveis por todo bem que se fazem”, explica a psicóloga Claudia
Rodrigues. Para uma mudança gradual e sem medos, é preciso entender que ambos
comportamentos são difíceis de combater no outro. Em si mesmo, precisa de
consciência e vontade do indivíduo, que deve detectar isto em si e querer
investigar as causas, o que o levou a assumir estes traços, o que ganha e o que
perde com isto. “Se chegar a fazer uma psicoterapia, seja pela queixa que for,
ao longo do processo, quem atende percebe e pode trabalhar como isto se dá nas
relações que estabelece no mundo e quais são as conseqüências”, afirma a
psicóloga Thays Babo.Thays afirma que todas as abordagens da psicologia
podem tratar estes traços, ainda que usando técnicas diferentes. Ser feliz
também é questão de escolha: pode-se optar por continuar feliz na inconsciência
(ainda que seja uma felicidade ‘fake’). Entretanto, serão mais felizes,
autenticamente, se combaterem estas características em si, e a psicoterapia
ajuda a clarificar, apesar de ser um processo que pode ser doloroso,
inicialmente. “Afinal, os relacionamentos são revistos com uma outra luz e
coisas que não estavam perceptíveis vão aflorar. Mas a médio e longo prazos os
relacionamentos ganham qualidade e autenticidade.”Francine
Moreno:: Arrogância é uma característica negativa relacionada à
presunção e ao orgulho. Uma pessoa arrogante incomoda e humilha aqueles com quem
se relaciona:: Prepotência remete à potência, ou seja, ao poder, e está
ligada a uma questão hierárquica ou econômica:: A pessoa prepotente
abusa do poder que tem, seja na esfera que for, ou da autoridade que exerce,
ainda que temporariamente. Alguns sinônimos seriam tirânico e
despótico:: Por meio das técnicas psicoterápicas, os psicólogos podem
auxiliar as pessoas a enfrentarem o que as incomoda, tornando o convívio social
mais saudável para elas e a sociedade que as acolhe
Fonte - Claudia
Ribeiro Rodrigues, psicóloga
Copilado de: http://creativebluevariedades.blogspot.com.br/

quinta-feira, 15 de março de 2012

ARTIGO – Emocional abalado

Publicado Coluna Bem Viver do Jornal Estado de Minas

A grande dificuldade em lidar com nosso mundo emocional está na pouca ênfase que sempre foi dada a essa área pela sociedade. Toda nossa educação formal e informal privilegiou o desenvolvimento intelectual, os desenvolvimentos físico, social, moral, religioso e esqueceu o desenvolvimento psicológico.

Até há pouco tempo, procurar um psicólogo ou psiquiatra era sinônimo de “estar doido”. Somente agora o mundo descobre que ser feliz ou infeliz é uma questão emocional. Temos sentimentos positivos e negativos. Os sentimentos prazerosos são os positivos: amor, alegria, paz, esperança, aqueles que nos fazem sofrer são os negativos: mágoa, culpa, ciúme, inveja, ansiedade etc.

As emoções negativas e principalmente a tentativa de negá-las provocam grandes descargas hormonais no nosso corpo. Essas descargas aumentam o desconforto físico, gerando cansaço e irritabilidade, diminuindo a concentração, respostas inadequadas aos problemas e produzindo o chamado desequilíbrio emocional.

Se esse estado persiste provoca o stress. Quando somos submetidos a um forte stress, nosso corpo é colocado em um ritmo de vida acelerado, o que vai comprometer o repouso, o lazer, a alimentação.O círculo vicioso que se estabelece só poderá se resolver a partir da compreensão de alguns pontos essenciais da vida psicológica. Devemos em primeiro lugar partir do mais próximo e mais concreto: o corpo. Todas as emoções acontecem corporalmente. A tensão, por exemplo, é uma preparação muscular para a luta. A raiva é uma concentração excessiva de energia, de noradrenalina e adrenalina no organismo.

Relaxar o corpo, através de exercícios físicos, ioga, meditação, dança, musculação, etc ou mesmo através de remédios, além de um alívio quase imediato, predispõe nosso organismo para uma “nova vida”. O papel principal do stress é nos alertar para uma mudança de vida. Submetidos a pressões internas e externas, entramos numa luta constante contra a vida, a realidade e perdemos a consciência de que estamos na vida para saboreá-la, ou seja, viver.Não basta, porém atacar os sintomas.

É preciso mudar o nosso estado mental. Inúmeras pesquisas provam que o estado mental exerce uma influência direta na produção, manutenção, ou resolução do stress. Nossos pensamentos, dependendo da sua qualidade podem alimentar ou enfraquecer nossos sentimentos negativos. Atrás de nossas angústias, há um excesso de pensamentos angustiantes, atrás do ciúme, pensamentos ciumentos, atrás do medo pensamentos que nos ameaçam constantemente. E assim como o pensar pode ser nosso principal inimigo também pode ser nosso melhor aliado.

A verdadeira função da razão é organizar nossas emoções, formular melhor a realidade e nos auxiliar na mudança de padrões e crenças. Ao mesmo tempo em que as pessoas hoje são submetidas a uma maior possibilidade de stress, há, por outro lado, uma maior compreensão e disponibilidade de como tratá-lo. Para uma vida equilibrada e, portanto, feliz, alguns pontos merecem atenção. Esses pontos correspondem a uma mudança nos nossos estados mentais e emocionais.Seja você mesmo seu melhor amigo. Valorize-se enquanto pessoa, não sendo muito exigente com você. Invista no seu auto-conhecimento, ao invés de se torturar com uma imagem perfeccionista de como você “deveria ser”. Amar a si mesmo é descobrir suas verdadeiras necessidades na vida lembrando-se que não são apenas materiais. Relaxe diariamente. Através de inúmeros exercícios de relaxamento podemos reorganizar as emoções negativas, aquietar nossos pensamentos destrutivos e descansar o corpo.

Uma ajuda profissional se não estiver conseguindo progressos na desaceleração da sua vida e no saborear de existência. A dor psicológica é um sinal de onde nos paralisarmos emocionalmente. Retornar o ponto de crescimento, com urgência, pode nos redirecionar do stress para a felicidade. Felicidade é consciência. De nossas mudanças. Antes de tudo, porém, é preciso querer.
Fonte:antonioroberto.com.br

terça-feira, 13 de março de 2012

Cupuaçú fruta rica em pectina ajuda manter bons níveis de colesterol


É uma das frutas mais populares da Amazônia e vem sendo implantada
comercialmente também no sudeste da Bahia. Seu fruto mede até 25 cm e pesa até 1
Kg. Possui 30% de polpa e cerca 35 sementes. Apresenta três variedades:
Cupuaçu-redondo (extremidade arredondada, pesando em média 2,5 Kg e é o mais
comum); Cupuaçu mamorama (extremidade alongada, pesando em média 2,5 Kg);
Cupuaçu mamau (não apresenta sementes, formato redondo, peso médio de 2,5 Kg,
chegando a atingir 4,0 Kg).
O cupuaçuzeiro é uma árvore de até 10 m de altura com ramos flexíveis; folhas
longas de até 60 cm de comprimento, de coloração ferrugínea na face inferior;
flores grandes, de cor vermelha escura presas diretamente ao tronco. A colheita
do cupuaçu ocorre de janeiro a maio. O fruto pode ser encontrado em mercados e
feiras das capitais amazônicas, sendo bastante utilizada na culinária local como
ingrediente de diversas sobremesas e sucos.

O cupuaçu é rico em proteínas, cálcio, fósforo e vitaminas A, B1, B2 e C.
Além das vitaminas e sais minerais, a fruta é rica em pectina,
uma fibra solúvel que ajuda a manter bons níveis de colesterol. Sua casca é
bastante dura, é utilizada como adubo orgânico.
A polpa é utilizada no preparo de sorvetes, sucos, geléias,
doces, mouses, bombons, balas, biscoitose iogurtes. Recentemente, a polpa
tem sido empregada também na indústria cosmética como ingrediente de cremes e
shampoos.As sementes de cupuaçu, depois de secas, são utilizadas por
seu alto teor de gordura, prestam-se à fabricação de chocolate e já foram
utilizadas para esse fim, em lugar das sementes de cacau.
Na região, costuma-se chamar o chocolate feito das sementes da fruta de
cupulate. Por esse emprego, o cupuaçu recebeu no passado nomes como
cacau-do-peru e cacau-de-caracas.
fonte:nutriçãoemfoco

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Os frutos do espírito

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra tais coisas não existe lei” (Gálatas 5:22,23).

Talvez possamos dividir estes noves preciosos dons em três grupos, perfazendo três frutos e cada grupo. Se este for o correto — de forma alguma tem-se certeza! —, o primeiro grupo estaria referindo-se às qualidades espirituais mais básicas: amor, alegria, paz. O segundo grupo indicaria aquelas virtudes que se manifestam nas relações sociais. Pressupomos que considera os crentes em seus diversos contatos uns com os outros e com aqueles que não pertencem à comunidade cristã: longanimidade, benignidade, bondade. No último grupo, se bem que aqui há bastante espaço para divergência de opinião, o primeiro fruto poderia referir-se à relação dos crentes com Deus e sua vontade revelada na Bíblia: fidelidade ou lealdade. O segundo, presume-se, teria a ver com seu contato com os homens: mansidão. O último, à relação que cada crente tem consigo mesmo, ou seja, com seus próprios desejos e paixões: domínio próprio.Encabeçando o primeiro grupo temos “o maior dos três maiores”, ou seja, o amor (1 Coríntios 13; Efésios 5:2; Colossenses 3:14). Para esta virtude, ver 5:6 e 5:13, acima. Não somente Paulo, mas também João estabelece prioridade a esta graça de abnegação (1 João 3:14; 4:8,19). E igualmente Pedro (1 Pedro 4:8). E assim eles estão seguindo o claro exemplo que lhes deu Cristo (João 13:1,34; 17:26). Apesar de que, assim como estas passagens o revelam, dificilmente seria legítimo limitar estritamente esta virtude tão básica ao “amor pelos irmãos”, todavia, por outro lado, no presente contexto (que fala de contendas, disputas e ciúmes, etc., ver também v.14) a referência pode muito bem ser especialmente a este afeto mútuo. Quando o amor se faz presente, a alegria não pode estar muito longe. Não nos disse o autor que o amor é o cumprimento da lei, e que fazer o que a lei de Deus manda traz deleite? (Salmos 119:16,24,35,47,70,174). Além disso, a verdade desta afirmação torna-se ainda mais clara quando se tem em mente que a capacidade para observar esta ordenança divina é um dom de Deus, sendo um elemento daquela maravilhosa salvação que em seu grande amor concedeu gratuitamente a seus filhos. Além disso, já que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28), faz-se evidente que os crentes podem alegrar-se mesmo diante de circunstâncias as mais dolorosas, assim como Paulo mesmo comprovou muitas vezes (Atos 27:35; 2 Coríntios 6:10 “entristecidos, mas sempre alegres”; 12:9; Filipenses 1:12,12; 4:11; 2 Timóteo 4:6-8). Além do mais, sua alegria não é a deste mundo, que é uma diversão superficial e que fracassa em satisfazer as necessidades mais profundas da alma, mas a de Deus é uma “alegria indizível cheia de glória” (1 Pedro 1:8), e um antecipação da alegria radiante que está reservada para os seguidores de Cristo. A paz também é um resultado natural do exercício do amor, pois “grande paz têm os que amam a tua lei” (Salmos 119:165; cf. 29:11 ; 37:11; 85:8). Esta paz é a serenidade de coração, a porção de todos quantos, tendo sido justificados mediante a fé (Romanos 5:1), aspiram ser instrumentos nas mãos de Deus para fazerem que outros também possam compartilhar desta tranqüilidade. Portanto, o possuidor da paz torna-se também um promotor da paz (Mateus 5:9). Portanto, aquele que está realmente consciente desta grandiosa dádiva da paz, a qual recebeu de Deus como resultado da amarga morte de Cristo na cruz, envidará todo esforço para “preservar — dentro da comunidade cristã — a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Efésios 4:3).

A menção da paz é, por assim dizer, um liame natural entre o primeiro e o segundo grupo, porquanto esta virtude é com freqüência contrastada com as contendas entre os homens, e porque este segundo grupo descreve aquelas virtudes que os crentes revelam em seus contatos entre si e com os demais homens. O primeiro dos frutos do Espírito mencionados neste segundo grupo é a longanimidade. Ela caracteriza a pessoa que, em relação àqueles que a aborrecem, se lhe opõem ou a molestam, exerce a paciência. Ela se recusa a entregar-se à paixão ou às explosões de ira. A longanimidade ou paciência não é apenas um atributo humano, mas também divino, visto que o mesmo é atribuído a Deus (Romanos 2:4; 9:22) e a Cristo (1 Timóteo 1:16), bem como ao homem (2 Coríntios 6:6; Efésios 4:2; Colossenses 3:12,13; 2 Timóteo 4:2). Como atributo humano, é inspirado pela confiança de que Deus cumprirá suas promessas (2 Timóteo 4:2,8; Hebreus 6:12). Os gálatas necessitavam muitíssimo de que se pusesse ênfase nesta virtude, já que eles, como já vimos, provavelmente estavam se dividindo pelas contendas e por um espírito partidário. Por outro lado, a longanimidade é uma grande arma contra a hostilidade do mundo em sua atitude para com a igreja. De mãos dadas com essa virtude está a benignidade. Esta é suave e terna. Os primeiros cristãos se recomendavam por meio dela (2 Coríntios 6:6). Este fruto, tal como exercido pelos crentes, nada mais é do que um pálido reflexo da benignidade primordial manifestada por Deus (Romanos 2:4; cf. 11:22). Além disso, somos admoestados a tornar-nos como Ele neste aspecto (Mateus 5:43-48; Lucas 6:27-38). Os Evangelhos contêm numerosas ilustrações da benignidade que Cristo demonstrou para com os pecadores. Para mencionar apenas algumas, ver Marcos 10:13-16; Lucas 7:11-17, 36-50; 8:40-56; 13:10-117; 18:15-17; 23:34; João 8:1-11; 19:25-27. A virtude que completa este grupo é a bondade, que é a excelência moral e espiritual, em todos os aspectos, criada pelo Espírito. No presente contexto, visto que é mencionada depois da benignidade, se refere especialmente à generosidade de coração e de ações.
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Finalmente, o apóstolo menciona as três graças que concluem todo o sumário. Primeiro está a fidelidade. O termo como usado no original com freqüência se traduz corretamente pela palavra fé. Todavia, uma vez que aqui aparece depois de “benignidade” e “bondade”, parece ser mais correto traduzir-se por “fidelidade”. O seu significado é lealdade, fidelidade. Uma vez que nesta mesma carta Paulo se queixa da falta de fidelidade para com ele, o que foi demonstrado através da conduta de muitos dos gálatas (4:16), percebemos que a menção desta virtude, aqui, é algo bastante apropriado. Contudo, em última análise não era tanto para com o próprio Paulo que havia falta de lealdade, e, sim, para com o evangelho — e, assim, para com Desu e sua Palavra —, e tinha estado faltando em proporção elevada, como fica evidenciado por 1:6-9; 3:1; 5:7. Conseqüentemente, com toda probabilidade o que Paulo está recomendando aqui, como um fruto do Espírito, é a fidelidade a Deus e à sua vontade. Contudo, isto não exclui, antes inclui, a lealdade para com os homens. Parece-nos apropriado interpretar aqui o próximo item, ou seja, a mansidão, como sendo a gentileza uns para com os outros e para com todos os homens, principalmente se levarmos em consideração o contexto precedente, o qual fala das dissensões em suas várias manifestações (ver vv. 20 e 21). Cf. 1 Coríntios 4:21. Esta virtude também nos faz lembrar de Cristo (Mateus 11:29; e 2 Coríntios 10:1). A mansidão é o oposto extremo da veemência, da violência e da agressividade ou explosões de ira. A última virtude que Paulo menciona, e por implicação recomenda, é o domínio próprio, que é uma relação que alguém mantém consigo mesmo. A pessoa que tem a bênção de possuir esta qualidade, possui “o poder de conter-se a si mesma”, que é o sentido do termo usado no original. O fato de terem sido mencionadas previamente, entre os vícios enumerados (v. 19), a imoralidade, a impureza e a indecência, revela que era apropriado mencionar o domínio próprio como a virtude oposta. Fica claro que aqui temos referência a muito mais coisas que simplesmente a sexo. Aqueles que realmente exercem esta virtude levam todo o pensamento à submissão e obediência a Cristo (2 Coríntios 10:5).E prossegue: contra tais coisas não existe lei. Uma vez que Paulo aqui completou uma lista de virtudes, que são coisas, não pessoas, é natural interpretar suas palavras como significando: “contra tais coisas, tais virtudes — não existe lei”. A gramática não proíbe tal construção. Também é óbvio que, à semelhança dos vícios enumerados, esta lista de virtude é apenas representativa. Não podemos mesmo afirmar que todas as excelências cristãs estão incluídas na lista. Portanto, Paulo diz: “contra tais… Ao dizer que contra tais coisas não existe lei, ele está encorajando a cada crente a manifestar estas qualidades, a fim de que, assim procedendo, os vícios possam ser aniquilados”.

O incentivo de que precisamos para exibir estes excelentes traços do caráter foi fornecido por Cristo, pois é devido à gratidão que os crentes sentem para com Cristo que os usam para adornar sua conduta. O exemplo, também, em conexão com todos eles, foi dado por ele. E as próprias virtudes, associadas ao poder para exercê-las, são doadas pelo seu Espírito.

Embora Paulo tenha qualificado as virtudes enumeradas de “o fruto do Espírito”, agora ele desvia a ênfase do Espírito para Cristo. Se ele pôde fazer isso tão prontamente, é devido ao fato de que quando o Espírito ocupa o coração, Cristo também o faz (Efésios 3:16,17). Cristo e o Espírito não podem ser separados entre si. Cristo mesmo habita a vida interior dos crentes “no Espírito” (Romanos 8:9,10). O Espírito não foi dado por Cristo? (João 15:26; 2 Coríntios 3:17). A razão para esta mudança de ênfase é que o apóstolo lembrará os gálatas de que eles crucificaram a carne. Isso, naturalmente, chama a atenção imediatamente para Cristo e sua cruz.
fonte:caminhocristao