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quinta-feira, 15 de março de 2012

ARTIGO – Emocional abalado

Publicado Coluna Bem Viver do Jornal Estado de Minas

A grande dificuldade em lidar com nosso mundo emocional está na pouca ênfase que sempre foi dada a essa área pela sociedade. Toda nossa educação formal e informal privilegiou o desenvolvimento intelectual, os desenvolvimentos físico, social, moral, religioso e esqueceu o desenvolvimento psicológico.

Até há pouco tempo, procurar um psicólogo ou psiquiatra era sinônimo de “estar doido”. Somente agora o mundo descobre que ser feliz ou infeliz é uma questão emocional. Temos sentimentos positivos e negativos. Os sentimentos prazerosos são os positivos: amor, alegria, paz, esperança, aqueles que nos fazem sofrer são os negativos: mágoa, culpa, ciúme, inveja, ansiedade etc.

As emoções negativas e principalmente a tentativa de negá-las provocam grandes descargas hormonais no nosso corpo. Essas descargas aumentam o desconforto físico, gerando cansaço e irritabilidade, diminuindo a concentração, respostas inadequadas aos problemas e produzindo o chamado desequilíbrio emocional.

Se esse estado persiste provoca o stress. Quando somos submetidos a um forte stress, nosso corpo é colocado em um ritmo de vida acelerado, o que vai comprometer o repouso, o lazer, a alimentação.O círculo vicioso que se estabelece só poderá se resolver a partir da compreensão de alguns pontos essenciais da vida psicológica. Devemos em primeiro lugar partir do mais próximo e mais concreto: o corpo. Todas as emoções acontecem corporalmente. A tensão, por exemplo, é uma preparação muscular para a luta. A raiva é uma concentração excessiva de energia, de noradrenalina e adrenalina no organismo.

Relaxar o corpo, através de exercícios físicos, ioga, meditação, dança, musculação, etc ou mesmo através de remédios, além de um alívio quase imediato, predispõe nosso organismo para uma “nova vida”. O papel principal do stress é nos alertar para uma mudança de vida. Submetidos a pressões internas e externas, entramos numa luta constante contra a vida, a realidade e perdemos a consciência de que estamos na vida para saboreá-la, ou seja, viver.Não basta, porém atacar os sintomas.

É preciso mudar o nosso estado mental. Inúmeras pesquisas provam que o estado mental exerce uma influência direta na produção, manutenção, ou resolução do stress. Nossos pensamentos, dependendo da sua qualidade podem alimentar ou enfraquecer nossos sentimentos negativos. Atrás de nossas angústias, há um excesso de pensamentos angustiantes, atrás do ciúme, pensamentos ciumentos, atrás do medo pensamentos que nos ameaçam constantemente. E assim como o pensar pode ser nosso principal inimigo também pode ser nosso melhor aliado.

A verdadeira função da razão é organizar nossas emoções, formular melhor a realidade e nos auxiliar na mudança de padrões e crenças. Ao mesmo tempo em que as pessoas hoje são submetidas a uma maior possibilidade de stress, há, por outro lado, uma maior compreensão e disponibilidade de como tratá-lo. Para uma vida equilibrada e, portanto, feliz, alguns pontos merecem atenção. Esses pontos correspondem a uma mudança nos nossos estados mentais e emocionais.Seja você mesmo seu melhor amigo. Valorize-se enquanto pessoa, não sendo muito exigente com você. Invista no seu auto-conhecimento, ao invés de se torturar com uma imagem perfeccionista de como você “deveria ser”. Amar a si mesmo é descobrir suas verdadeiras necessidades na vida lembrando-se que não são apenas materiais. Relaxe diariamente. Através de inúmeros exercícios de relaxamento podemos reorganizar as emoções negativas, aquietar nossos pensamentos destrutivos e descansar o corpo.

Uma ajuda profissional se não estiver conseguindo progressos na desaceleração da sua vida e no saborear de existência. A dor psicológica é um sinal de onde nos paralisarmos emocionalmente. Retornar o ponto de crescimento, com urgência, pode nos redirecionar do stress para a felicidade. Felicidade é consciência. De nossas mudanças. Antes de tudo, porém, é preciso querer.
Fonte:antonioroberto.com.br

terça-feira, 13 de março de 2012

Cupuaçú fruta rica em pectina ajuda manter bons níveis de colesterol


É uma das frutas mais populares da Amazônia e vem sendo implantada
comercialmente também no sudeste da Bahia. Seu fruto mede até 25 cm e pesa até 1
Kg. Possui 30% de polpa e cerca 35 sementes. Apresenta três variedades:
Cupuaçu-redondo (extremidade arredondada, pesando em média 2,5 Kg e é o mais
comum); Cupuaçu mamorama (extremidade alongada, pesando em média 2,5 Kg);
Cupuaçu mamau (não apresenta sementes, formato redondo, peso médio de 2,5 Kg,
chegando a atingir 4,0 Kg).
O cupuaçuzeiro é uma árvore de até 10 m de altura com ramos flexíveis; folhas
longas de até 60 cm de comprimento, de coloração ferrugínea na face inferior;
flores grandes, de cor vermelha escura presas diretamente ao tronco. A colheita
do cupuaçu ocorre de janeiro a maio. O fruto pode ser encontrado em mercados e
feiras das capitais amazônicas, sendo bastante utilizada na culinária local como
ingrediente de diversas sobremesas e sucos.

O cupuaçu é rico em proteínas, cálcio, fósforo e vitaminas A, B1, B2 e C.
Além das vitaminas e sais minerais, a fruta é rica em pectina,
uma fibra solúvel que ajuda a manter bons níveis de colesterol. Sua casca é
bastante dura, é utilizada como adubo orgânico.
A polpa é utilizada no preparo de sorvetes, sucos, geléias,
doces, mouses, bombons, balas, biscoitose iogurtes. Recentemente, a polpa
tem sido empregada também na indústria cosmética como ingrediente de cremes e
shampoos.As sementes de cupuaçu, depois de secas, são utilizadas por
seu alto teor de gordura, prestam-se à fabricação de chocolate e já foram
utilizadas para esse fim, em lugar das sementes de cacau.
Na região, costuma-se chamar o chocolate feito das sementes da fruta de
cupulate. Por esse emprego, o cupuaçu recebeu no passado nomes como
cacau-do-peru e cacau-de-caracas.
fonte:nutriçãoemfoco